Pois é, há anos que isto não me acontecia, esbardalhei-me ao comprido no corredor do hospital dia! Mas quando digo ao comprido, foi literalmente ao comprido e até o braço que não estica se esticou. Fiquei escarrapachada no chão!
Ia eu muito “contente” quando de repente piso o cachecol que estava no carrinho do Pintainho e pumba! Toda eu no chão e o carrinho todo-o-terreno do rapaz virado. Foi todo um aparato em meu redor e as pessoas ficaram assustadas. Mas eu até estava bem, só precisava que endireitassem o carro do rapaz!
Agora olhando bem para a coisa, o Pintainho estava firme no seu carro (que agora tenho a certeza que foi das melhores compras que fiz), de olhos abertos e a rir. Provavelmente da figura da sua progenitora esparramada no chão.
Naquela altura eu estava bem do físico, já o psicológico ficou bastante afetado... e se eu estivesse sozinha?! E se o Super-Homem não estivesse lá?! E se isto volta a acontecer?! E se?! E se?! Bom, aqui vem toda uma avalanche de probabilidades e leis da física. Se o saco que está pendurado no carrinho estivesse mais acima o peso seria outro, logo a probabilidade de isto acontecer seria... se eu me tivesse atirado logo para o chão em vez de me agarrar ao carrinho... mas que mãe é que a cair se agarra a um carrinho de sabe que ele vai virar?! Chego à conclusão (agora, passados 5 dias e depois de chorar baba e ranho) que TODAS se agarravam ao carrinho! Mas coração de mãe entra em negação até que se esbardalhem ao comprido.
Naquele dia o corpo estava bem e o psicológico profundamente afetado, hoje o psicológico está bem mas o corpinho percebeu o quanto duro é o chão daquele hospital. Estou bem, mas um bocadinho muito dorida.
“Aquele dia” foi o dia 14-12, dia em que o Pintainho comemorou os seus 11 meses. Quero acreditar e ele acha que eu sou uma mãe super radical e que para comemorar esta data o levou a andar de montanha russa!
Vou tentar ser criativa em janeiro e fazer qualquer coisa que não implique nódoas negras.
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