quarta-feira, 10 de maio de 2017

Dia da mãe

Confesso que sempre fui uma péssima filha quando toca a estas datas festivas. Nunca liguei. Passava-me sempre ao lado e não conseguia decorar o dia nem por nada. Podia-me desculpar e dizer que é porque "antigamente" se comemorava o dia da mãe a 8 de dezembro, mas não é por isso. É mesmo porque nunca me lembro e podem trocar a data todos os anos. Há anos que recebo um telefonema em tom ameaçador a dizer "Ontem foi dia da mãe!"
A minha progenitora sofreu bastante!

Este ano já calhou-me a mim. Agora já posso comemorar o dia da mãe.
Sabem qual foi a minha prendinha?? Bem, chamar de "prendinha" é claramente um diminutivo... O Pintainho ofereceu-me uma fralda matinal daquelas até ao pescoço. Olhando para o lado positivo, não teve cólicas o dia todo. Não foi mau, porque dias de cólicas são de se fugir.

Se por um lado acho que é um dia muito "comercial", por outro também lhe acho alguma piada. Como se neste dia nos fosse permitido tudo só porque somos mães.
Foi um dia diferente, não por ser o dia da mãe, mas porque o Super-Homem iniciou a sua licença e está em casa por uns tempos.
Foi um dia repleto de cheiros, miminhos, colos, sestas em conchinha e monólogos a que o Pintainho simpaticamente responde com sorrisos e palreios, como quem está a perceber tudo o que lhe dizem. Foi um dia sem relógios, sem pequeno almoço na cama, sem flores ou postais, mas repleto de coisas boas.

Este foi o meu primeiro dia da mãe.

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