Depois de me mandarem beber água de Fátima e sumos de frutos cujo nome não consigo pronunciar, tomar as cápsulas mágicas, acender velas e tudo o que se possa imaginar, esta ainda não me tinha acontecido.
Ora podia ter ido à net tirar esta imagem, mas não, desengane-se que pensa que foi isso que fiz pois aquele dedo é meu e esta foto foi tirada por mim no domicílio da minha progenitora. A vizinha da minha progenitora achou que eu precisava de qualquer coisa para animar e resolveu emprestar-me este livro, que por sinal lhe foi emprestado a ela. Diz que são salmos, confesso que nem abri pois o título chegava-me.
Não quero estar para aqui a ser ingrata e com blasfémias, mas vamos lá ver se nos entendemos. A minha porta está sempre aberta a todos e se o Senhor está em todo o lado, nem precisa de tocar à campainha e até pode usar o mesmo acesso que o Pai Natal.
Depois de me rir e barafustar e claro, tirar esta foto, entreguei o dito à minha progenitora que prontamente e como sempre me pergunta: Já leste? O que é que lhe digo?... Diz-lhe que não trouxe os óculos - disse-lhe eu.
Mas porque raio os salmos me iriam animar?? É que ainda estou traumatizada com o salmo cantado pelo Diácono no meu casamento, mesmo depois de lhe ter pedido para não o fazer. E já se passaram dois anos.
Não quero ferir os sentimentos de ninguém, até porque os meus são grandes e fortes e este corpinho não aguenta tudo, mas fico sem saber o que fazer... Digo que não quero? Digo que não gosto? Posso parecer mal agradecida até porque a pessoa está a transbordar de boas intenções certo?
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